O Instituto Helena Antipoff (IHA) continua ampliando sua oferta de serviços. Os assistidos participam de orientação sobre pirografia, ou seja, trabalhos de escrita e desenho em madeira. O trabalho é conduzido pelo desenhista Fagner Flyer.

O processo utiliza uma ferramenta com extremidade aquecida, como se fosse uma "caneta de ponta quente", explica o responsável.
"Não é um trabalho tão fácil. São muitos os cuidados. Precisamos, por exemplo, de exaustor para puxar fumaça e sempre usamos de luvas de couro para o manuseio", citou.
Para aprenderem a técnica com toda a segurança possível, cada assistido é instruído individualmente.
"É um trabalho individual. Apesar do pouco tempo, eles me surpreenderam muito. Alguns já mostraram talento", comentou.
O trabalho, porém, já gerou frutos.
"Por conta da pandemia conseguimos produzir poucas coisas, mas já fizemos porta chaves e cantinho do café", detalhou o artista.

Sustentabilidade
Como é tradição nas oficinas de convivência do instituto, todos os produtos artesanais buscam reaproveitar materiais recicláveis. Na pirografia, não é diferente
"Nós queremos sempre fazer objetos sustentáveis. Por isso, na oficina de pirografia, usamos as madeiras de caixas de feira", explicou Fagner.
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