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Oficina de música desenvolve potencial dos assistidos

O Instituto Helena Antipoff (IHA) em Divinópolis oferece aos assistidos diversas oficinas. Uma delas é o MusicalIHA, onde os assistidos aprendem, na teoria e na prática, sobre a música. Durante a atividade, eles se reúnem, respeitando as normas de distanciamento social e o uso obrigatório da máscara, para aprenderem detalhes técnicos sobre e, juntos, tocarem os mais diversos ritmos.


Professor de música há 20 anos, Erick Luiz Vilela de Souza, chegou há seis meses no instituto e é responsável por coordenar o projeto. O curto tempo, porém, já foi suficiente para o professor notar o desenvolvimento dos assistidos. “Aqui houve um desenvolvimento muito rápido. Claro que cada pessoa se desenvolve no seu próprio ritmo e a gente procurar direcionar e concluindo os grupos que conseguem produzir mais. Esse grupo aqui já tem uma produção bacana, já consegue se desenvolver e a ideia agora é criar um automatismo para que eles conseguem fazer sozinhos. Mas já estamos nesse caminho da criatividade, de pensar, de saber escutar uma música e reconhecer o que é funk, o que é reggae”, finaliza. Aprendizado

O objetivo, para além de incentivar as habilidades motoras, auxilia na socialização dos assistidos. A atividade também reforça os laços musicais dos assistidos com a música brasileira.

“Nossa ideia é trabalhar com os ritmos brasileiros: samba, funk e outros também fazer com que os alunos conheçam instrumentos variados. No caso aqui, estamos trabalhando com instrumentos da área percussiva e que se constroem uma fanfarra ou uma bateria: bumbo, surdos, pratos, chocalhos, triângulos”, destacou.


Com a práticas, os potenciais motores e criativos dos participantes são desenvolvidos.

“Eles conseguem ter mais concentração, disciplina e aprendem, na prática, sem o uso da teoria convencional da música, tocar todos os trejeitos que tem a música para entrar, tocar, sair. Além, claro, de participarem de um grupo”, afirmou Erick.

Para evitar aglomeração e respeitar o limite físico do ambiente, as aulas são realizadas em grupos com oito alunos. Ao todo, são cerca de 30 assistidos.


Orgulho

Para os pais, é uma oportunidade de acompanhar seus filhos desenvolverem seu potencial com as atividades oferecidas.

“O que vocês fazer por nossas crianças é maravilhoso, eu amo. Aqui a gente foi muito bem acolhido, eu sou apaixonada”, conta Shirley Guedes.

O presidente do instituto, Juliano Vilela, destacou que é orgulho para o instituto desenvolver um projeto de socialização.

“Esse é mais um projeto que temos muito carinho, porque nosso objetivo é sempre ampliar nossos serviços. A gente já tinha as oficinas de convivência, mas percebemos a oportunidade de criar a MusicalIHA. É um ato de socialização, de inclusão social, e para eles está sendo importante para desenvolver habilidade motoras e a percepção musical”, comenta.

Contribuição

O Instituto Helena Antipoff é gerenciado pelo Lions Clube Pioneiro. É uma entidade assistencial sem fins lucrativos fundado em 1970, que oferece diversos serviços às pessoas com deficiências intelectual, múltipla e do espectro autista de Divinópolis e região. Na parte de atendimento clínico, a entidade conta com profissionais da neurologia, pediatria e ortopedia pediátrica.

Para o atendimento terapêutico, são oferecidos fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia. Já no âmbito da assistência social, o instituto desenvolve oficinas de convivência para adultos.

Para contribuir com a instituição, localizada na rua do Cobre, 697, no bairro São João de Deus, basta acessar o site institutohelenaantipoff.org.br/doacoes ou pelo telefone (37) 3221-2001.

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